Imperatriz Leopoldinense empolga Sapucaí na primeira noite de desfiles do carnaval carioca
Por Raphaella Loureyro
A Imperatriz Leopoldinense apresentou o enredo “Omi Tutu ao Olofun- água fresca para o Senhor de Ifon” desenvolvido pelo grande carnavalesco Leandro Vieira contando assim a visita e os percalços de Oxalá a Xango, com encontros a Exu e o rito que isso se torna em várias casas de candomblé do Brasil.
A comissão de frente “Vai começar o Itan de Oxalá” trouxe a dança de Oxalá sendo a dança das águas . Com um elemento cênico com Oxalá como figura mítica e seu cajado no centro sendo “lavados”, a belíssima apresentação executou três trocas de figurinos e trouxe a narrativa de sabedoria do Itan.




O primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira Phelipe Lemos e Rafaella Theodoro se apresentou de maneira brilhante ao samba com ritmos afros e paradinhas vestido de culto ao Senhor, sendo Phelipe trazendo a crina de Exu e Raphaella a quartinha da água de Oxalá . Com o ja tradicional bailado e premiado na Marquês, o casal se apresentou de forma empolgante e com excelência.
A bateria de Mestre Lolo apresentou ritmos africanos com 10 atabaques e ijexa em plena ligação com o samba cantado com o carro de som comandado Pitty de Menezes ao longo de seu desfile.
Com alegorias belíssimas , a escola de Ramos trouxe a predominância da cor branca em seu desfile. Destaque para o tripé que trouxe Oxalá preso entre serpentes e muita fumaça. A agremiação de Ramos saiu da Sapucaí sendo uma das favoritas ao título de campeã do carnaval carioca.
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